segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Instituto Tecnológico de Aeronáutica-ITA


A Concepção                                                                                      
Casimiro Montenegro Filho nasceu em Fortaleza, Estado do Ceará, em 1904 e, para tornar-se piloto do Exército brasileiro, aos 19 anos de idade mudou-se para o Rio de Janeiro.
Quando tenente, ao fazer o voo inaugural entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, acabou por criar o Correio Aéreo Nacional, em 1931. Naquela época, os pilotos eram expostos às mais diversas e rigorosas condições de clima e temperatura, sendo obrigados a realizar aterrissagens forçadas em campos improvisados e a pilotar sem instrumentação.
Casimiro cruzou o país desbravando novas rotas para o Correio Aéreo Nacional, ligando o Rio de Janeiro aos mais distantes rincões do Brasil. Sua grande obra, porém, seria concluída anos mais tarde: a criação do ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
Em 1941, resultante da união da aviação do Exército e da Marinha, foi formado o Ministério da Aeronáutica, cabendo a Casimiro a Subdiretoria Técnica da Aeronáutica. Assim, em 1943, viajou aos Estados Unidos com a incumbência de trazer um lote de aviões norte-americanos, tendo estendido sua visita para conhecer o MIT –Massachusets Institute of Technology. Casimiro retornou maravilhado com a ideia de criar um Instituto semelhante no Brasil, com o objetivo de formar engenheiros de excelência e desenvolver tecnologia aeronáutica.
No Brasil da década de 1940, um país essencialmente agrícola e com uma indústria mínima, incapaz de fabricar até bicicletas, o sonho de projetar e fabricar aviões parecia excêntrico aos olhos de muitos de seus companheiros. No entanto, com a ajuda do professor e chefe do Departamento de Engenharia Aeronáutica do MIT, Richard Harbert Smith, Casimiro desenvolveu as diretrizes desta nova instituição.
Assim, nos anos finais da década de 1940, Casimiro envolveu-se diretamente na construção de seu sonho, na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo.
Em 1945, Casimiro fez uma apresentação a um grupo de oficiais do Estado Maior da Aeronáutica, no local que seria o futuro campus do ITA. Sobre o chão e seguro por pedras, expos uma carta aerofotogramétrica e, ora apontando para o papel, ora para o vasto descampado, disse o visionário: “Aqui construiremos o túnel aerodinâmico, mais à direita o laboratório de motores, ali a área residencial: casas e apartamentos para os professores, oficiais e pessoal da administração, alojamento para os alunos. Ali à esquerda, os edifícios escolares e laboratórios. Aqui será o futuro aeroporto. Esta área está reservada para a indústria aeronáutica. Tudo isto constituirá o Centro Técnico da Aeronáutica.
Ao se despedir da reunião, depois de lançar os olhos na planície totalmente vazia, gracejou o chefe do grupo, em total descrédito a Casimiro: “Até a vista, Júlio Verne”!
O futuro provou que a visão de Casimiro estava correta e seu sonho era possível. No início da década seguinte, o ITA tornou-se uma realidade. Surgiu, assim, uma escola de engenharia de alto nível no país, com instalações adequadas, professores experimentados, inicialmente trazidos do exterior e residindo no próprio campus, juntamente com os alunos. Ao redor do ITA formou-se o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), um complexo de pesquisa e desenvolvimento na área aeroespacial.
Na sequência, em 1969, quando o avião para linhas regionais Bandeirante havia tomado forma, foi criada no mesmo campus a empresa EMBRAER, atualmente a terceira maior fabricante mundial de aviões.

Construção do ITA                                                                             
Em maio de 1945, o Tenente-Coronel Miguel Lampert, Chefe da Comissão de Compras do Ministério da Aeronáutica em Washington, trouxe para o Brasil o professor Richard H. Smith. Licenciado pelo MIT (Massachusets Institute of Technology), tal educador fez inúmeras viagens e levantamentos para fomentar a criação de uma escola superior de aeronáutica, o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), juntamente com o precursor da idéia, o Coronel-Aviador Casimiro Montenegro Filho.
Posteriormente, Casimiro Montenegro Filho fez-se Marechal-do-Ar, alcançando a mais alta patente na hierarquia da Força Aérea Brasileira.
Em meados de agosto de 1945, havia sido completado o "Plano de Criação do Centro Técnico de Aeronáutica" (CTA), mais conhecido como "Plano Smith". Em 26 de setembro de 1945, numa conferência realizada no Ministério da Educação, a convite do Instituto Brasileiro de Aeronáutica, tendo por título "Brasil - futura potência aérea" o Prof. Smith esclareceu a necessidade da criação do ITA e do CTA para evitar que o Brasil se tornasse continuamente dependente de países estrangeiros e, então, pudesse adequar o transporte aéreo à sua realidade.
Em 29 de janeiro de 1946, o Ministro da Aeronáutica cria a Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica (COCTA), extinta em 31 de dezembro de 1953, uma vez considerado organizado o referido Centro. Em 1º de julho de 1947 o Prefeito Sanitário de São José dos Campos, Jorge Zarur, disponibiliza ao Ministério da Aeronáutica os terrenos necessário para que fossem iniciadas as obras de construção do CTA. Para projetar os prédios do Instituto, é chamado o renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
Assim, o ITA, criado pelo Decreto nº 27.695, de 16/01/50 e definido pela Lei nº 2.165, de 05/01/1954 foi a primeira unidade a se estabelecer no CTA. O ITA já vinha funcionando virtualmente na sede da Escola Técnica do Exército (hoje, Instituto Militar de Engenharia - IME) no Rio de Janeiro - daí justificando diplomar a sua primeira turma de engenheiros ao final do ano letivo de 1950.
Do corpo docente pioneiro fizeram parte professores norte-americanos ou radicados nos Estados Unidos da América, trazidos ao Brasil pelas mãos do professor Smith. Entre eles, Francis Dominic Murnaghan, autoridade mundial em Matemática, Theodore Theodorsen, mundialmente conhecido no campo da Aerodinâmica, Charles Ingran Stanton, F. C. Philips, J. Younger , R.N. DuBois e T. V. Jones.
Em 1950, chegava da Alemanha Heinrich Peters, que chefiaria o Departamento de Mecânica do ITA, onde trabalhariam outros professores alemães, como R. M. Otto Weinbaum e W. Kotenberg. Professores de outras nacionalidades trabalharam no ITA, como o chinês Kwei Lien Feng, sendo que houve um tempo em que o ITA chegou a reunir professores de 16 nacionalidades diferentes.
Para trabalhar com os professores estrangeiros dos anos iniciais e substituí-los ao longo do tempo, o Ministério da Aeronáutica passou a contratar professores brasileiros.

Criação dos concursos                                                             
O Curso de Engenharia Aeronáutica foi, de fato, criado em 1939, para ser ministrado na então Escola Técnica do Exército (ETE, no Rio de Janeiro, atual Instituto Militar de Engenharia, IME). Foi nesse curso que Casimiro Montenegro Filho formou-se Engenheiro Aeronáutico. Em 1947 os Diplomas de Engenheiro Aeronáutico passaram a ser registrados no então Ministério da Aeronáutica, MAER, e foram contratados os primeiros professores em nome do ITA, com o curso ainda ministrado na ETE. Em 1950 os Cursos de Preparação e Formação de Engenheiros de Aeronáutica foram transformados nos Cursos Fundamental e Profissional e o ITA foi instalado no então Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), em São José dos Campos, SP (hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, DCTA).
Em 1951 foi implantado o curso de Engenharia Eletrônica; em 1962 o curso de Engenharia Mecânica (transformado em Engenharia Mecânica-Aeronáutica em 1975); em 1975 o curso de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica (transformado em Engenharia Civil-Aeronáutica em 2006); em 1989, o curso de Engenharia de Computação e, em 2010, o curso de Engenharia Aeroespacial.
Em contraposição ao sistema de cátedras comum nas universidades brasileiras na época da sua fundação, o ITA adotou uma estrutura acadêmica departamental. Este modelo influenciou a nova orientação do ensino superior brasileiro através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1961, e teve reflexos inegáveis na composição do novo currículo mínimo do curso de engenharia aprovado em 1976 pelo Conselho Federal de Educação.
O início dos cursos de pós-graduação oferecidos pelo ITA, em 1961, marcou não apenas a implantação, no Brasil, da pós-graduação em Engenharia, como introduziu o modelo de Mestrado que viria a ser adotado por outras instituições, sejam de Engenharia ou de outras áreas do conhecimento. As primeiras Teses de Mestrado foram defendidas em 10/01/1963 na área de Física e, em 22/01/1963, na área de Engenharia Eletrônica. A primeira Tese de Doutorado foi defendida em 17/11/1970.
Atualmente existem os programas de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica (PG-EAM), Engenharia Eletrônica e Computação (PG-EEC), Física (PG-FIS), Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica (PG-EIA) e Ciências e Tecnologias Aeroespacias (PG-CTE).
Agora o instituto, que até 2013 admitia apenas 120 alunos no seu vestibular, pretende duplicar o número de alunos na graduação e qualificar ainda mais a sua pós-graduação e pesquisa. No vestibular 2014 foram oferecidas 170 vagas.

Informações gerais                                                                   
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na cidade paulista de São José dos Campos. Especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial, o ITA oferece cursos de:
  • graduação em Engenharia
  • pós-graduação stricto sensu em nível de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado
  • pós-graduação lato sensu de especialização e de extensão.
  • Criado em 1950, por inspiração do Marechal Casimiro Montenegro Filho e intensa cooperação internacional, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.

     

    Cursos de Graduação

    Os alunos de graduação recebem ensino e alimentação gratuitos ao longo dos cinco anos de curso, além de moradia a baixo custo dentro do próprio campus. O ITA oferece 6 cursos de graduação:
    • Engenharia Aeronáutica
    • Engenharia Eletrônica
    • Engenharia Mecânica-Aeronáutica
    • Engenharia Civil-Aeronáutica
    • Engenharia de Computação
    • Engenharia Aeroespacial

    Cursos de Pós-graduação

    O ITA oferece cursos de Mestrado e Doutorado por meio de cinco programas de pós-graduação, subdivididos em 22 áreas de concentração:
    Engenharia Aeronáutica e Mecânica
    • EAM-A - Aerodinâmica, Propulsão e Energia
    • EAM-E - Mecânica dos Sólidos e Estruturas
    • EAM-M - Materiais e Proc. de Fabricação
    • EAM-P - Produção
    • EAM-S - Sist. Aeroespaciais e Mecatrônica
    • EAM-V - Mecânica de Vôo
    Ciências e Tecnologias Espaciais
    • CTE-F - Física e Matemática Aplicadas
    • CTE-P - Propulsão Espacial e Hipersônica
    • CTE-Q - Química dos materiais
    • CTE-S - Sensores e Atuadores Espaciais
    • CTE-E - Sistemas Espaciais, Ensaios e Lançamentos
    Engenharia Eletrônica e de Computação
    • EEC-D - Dispositivos e Sistemas Eletrônicos
    • EEC-I - Informática
    • EEC-M - Microondas e Optoeletrônica
    • EEC-S - Sistemas e Controle
    • EEC-T – Telecomunicações
    Física
    • FIS-A - Física Atômica e Molecular
    • FIS-C - Dinâmica Não-linear e Sistemas Complexos
    • FIS-N - Física Nuclear
    • FIS-P - Física de Plasmas
    Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica
    • EIA-I - Infra-Estrutura Aeroportuária
    • EIA-T- Transporte Aéreo e Aeroportos
    O ITA também oferece o Mestrado Profissional, um curso de pós-graduação stricto sensu em parceria com empresas, e cursos de pós-graduação lato sensu dependendo das demandas das Forças Armadas e do mercado. Boa parte dos estudantes de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado recebem bolsas de estudo de agências de fomento ou empresas.

    Missão e Legislação

    O ITA foi criado pelo Decreto no 27.695, de 16 de janeiro de 1950 e definido pela Lei nº 2.165, de 05 de janeiro de 1954, com a seguinte missão:
  • Ministrar o ensino e a educação necessários à formação de profissionais de nível superior, nas especializações de interesse do campo Aeroespacial, em geral, e do Comando da Aeronáutica, em particular;
  • Manter atividades de graduação, de pós-graduação stricto sensu, de pós-graduação lato sensu e de extensão;
  • Promover, através da educação, do ensino e da pesquisa, o progresso das ciências e das tecnologias relacionadas com as atividades aeroespaciais.​
O ITA é um órgão integrante da Administração Federal Direta, como Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), sob a jurisdição do Comando da Aeronáutica (COMAER), e, portanto, do Ministério da Defesa (MD). Relaciona-se com Ministério da Educação (MEC) nos assuntos de natureza geral de educação, pois as disposições legais previstas na legislação educacional e de magistério diretamente dirigidas ao MEC são extensivas ao ITA, no que couber. Mais detalhes sobre a constituição legal da instituição podem ser obtidos no Regulamento e Regimento do ITA.
Veja o vídeo.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Academia da Força Aérea-(AFA)

Academia da Força Aérea (AFA) é um estabelecimento de ensino em nível superior da Força Aérea Brasileira, situado em PirassunungaEstado de São Paulo e reconhecido pelo Ministério da Educação. Integra o sistema de formação e aperfeiçoamento de pessoal do Comando da Aeronáutica (COMAER) e está subordinada ao Departamento de Ensino (DEPENS) da Força Aérea Brasileira (FAB). Tem como finalidade a formação de oficiais da ativa para os quadros de aviadores, intendentese de infantaria da FAB.
É internacionalmente reconhecida pela excelência na formação de seus pilotos militares e, por meio de cooperação entre o Estado Maior da Aeronáutica (EMAER) e nações amigas, forma, também oficiais de outros países da América Latina e África, na maioria, países de fala hispânica ou portuguesa (por ano, são admitidos até dez cadetes estrangeiros).
O ingresso na AFA ocorre mediante a aprovação em concursos públicos anuais de admissão, de âmbito nacional. As informações sobre esses concursos estão disponíveis em todas as organizações do Comando da Aeronáutica.
Atualmente, a Academia forma cadetes dos seguintes cursos:
  • Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv)
  • Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOInt)
  • Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF)
Além disso, todos os cadetes da Academia, ao final do curso, recebem o título de bacharéis em Administração, com ênfase em Administração Pública.
Histórico 
A AFA é a instituição sucessora da antiga Escola de Aeronáutica, originalmente sediada no Campo dos Afonsos e que, no passado, formou oficiais aviadores e intendentes para a FAB, desde a criação do antigo Ministério da Aeronáutica, em 1941.

A mudança de denominação, de Escola de Aeronáutica para Academia da Força Aérea (AFA), deu-se no ano de 1969. Em 1971 a Academia foi transferida para suas novas instalações em PirassunungaSão Paulo, município que reunia as melhores condições de clima e temperatura de todo o país para a prática de atividades de instrução aérea.
No final do ano de 1971 a AFA formou a primeira turma de oficiais aviadores e intendentes.

Instalações prediais e infraestrutura

As instalações da AFA, em Pirassununga, foram construídas de acordo com um plano diretor, o qual pode ser modificado conforme com eventuais necessidades, desde que aprovado pelas autoridades competentes. A Academia dispõe de uma área construída de 215.246 m², sendo 141.800 m² de área administrativa e 73.246 m² de área residencial.
A Academia conta com uma estação de tratamento de água e rede hidráulica com aproximadamente 15 km, com capacidade de 6 milhões de litros/dia, utilizando as águas do Rio Moji Guaçu, próximo ao distrito de Cachoeira de Emas, importante polo turístico da região. O sistema de energia elétrica constitui-se de 41 km de redes (aéreas e subterrâneas) de tensão. A rede viária tem 50 km, e a rede telefônica tem cerca de 23 km.

Cursos de Formação de Oficiais

Os Cadetes Infantes (CFOInf) estudam Métodos de Defesa e Segurança das Instalações Militares, Emprego de Defesa Antiaérea de Aeródromos e Sítios, Comando de Frações de Tropas e do Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC), além Legislação Militar, Direito Militar, Emprego de Armamento, Serviço Militar e Mobilização, entre outras. Os Infantes ainda passam pelos Estágios de: Básico de Combatente de Montanha e de Instrutor de Tiro. A instrução de Pára-quedismo para os infantes é ministrada pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, o PÁRA-SAR, e tem o objetivo de capacitá-los ao desempenho de missões de ataque e resgate. Após quatro anos de formação acadêmica, são declarados Aspirantes-a-Oficial e começam a desempenhar suas atividades operacionais de combatente terrestre, como elemento-chave do Sistema de Defesa do Comando da Aeronáutica, em todo o território nacional.
Os Cadetes Intendentes (CFOInt) estudam em laboratórios de administração e intendência, onde aprendem a ciência e a tecnologia moderna da gestão econômico-financeira e dos serviços especializados de intendência, preparando-se assim para as tarefas de um combatente de superfície, integrado ao sistema logístico do Comando da Aeronáutica. Após quatro anos acadêmicos, são declarados Aspirantes-a-Oficial e começam a desempenhar suas atividades administrativo-operacionais nas diversas Organizações do Comando da Aeronáutica, distribuídos por todo o território nacional. O Curso de Formação de Oficiais Intendentes aceita matrícula de cadetes do sexo feminino na AFA.
Os Cadetes Aviadores (CFOAv) iniciam a instrução aérea na 2ª série, voando o T-25 "UNIVERSAL", avião de instrução primária/básica de fabricação nacional, e, nessa aeronave, voam cerca de 75 horas. Na 4ª série, os cadetes realizam a sua instrução na aeronave T-27 "TUCANO", turboélice de instrução avançada, também de fabricação nacional, no qual voam cerca de 125 horas.

Atividade Aérea

A aeronave Neiva T-25 (instrução primária) possui dois assentos e um motor a pistão, marca Lycoming IO 540 K1D5, de 300 HP. A aeronave T-27 ou Embraer EMB-312 Tucano (instrução avançada), também de dois lugares, é equipado com um motor turbo-hélice Pratt & Whitney de 750 SHP.
A instrução com a aeronave T-25 é realizada no Setor Leste da AFA, no 2° Esquadrão de Instrução Aérea, que tem a disposição uma pista de 1.902 m de comprimento, com a Taxiway na mesma dimensão.
A instrução com a aeronave T-27 é realizada no Setor Oeste da AFA, no 1° Esquadrão de Instrução Aérea, que tem a disposição duas pistas de 2.000 m de comprimento, com a Taxiway na mesma dimensão.
A AFA tem uma intensa atividade aérea devido principalmente a instrução dos cadetes e também dos seus oficiais instrutores, chegando a quase 2/5 do que se voa por toda a FAB, sendo considerado o Aeródromo com o maior movimento de aeronaves militares da América Latina. Para que tudo ocorra dentro da mais completa segurança, a AFA mantém um serviço de alerta de Busca e Salvamento (SAR), com helicóptero (H-50 - Helibrás Esquilo) e tripulação, além de um SESCINC, previsto nos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica, no caso o BINFA-84 e Ambulância/UTI, durante as 24 horas.
Organizações Sediadas na Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga
A Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga conta, além da AFA, com outras Unidades da FAB, as quais são: Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga (FAYS), Prefeitura de Aeronáutica de Pirassununga (PAYS), Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) - a Esquadrilha da Fumaça e o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Pirassununga (DTCEA YS). O quartel ainda é sede de um Advogado Geral da União, através de um núcleo de assessoria jurídica (NAJ).

Na estrutura interna, a AFA possui as seguintes divisões
  • Divisão Administrativa
  • Divisão de Ensino
  • Batalhão de Infantaria - 84
  • Divisão de Suprimento e Manutenção
  • Corpo de Cadetes
O Acesso é feito por duas rodovias estaduais paulistas permitem o acesso a AFA: SP-225 e SP-201.
AFA ainda realiza a mais importante festa aeronáutica do interior do Estado de São Paulo, o Domingo Aéreo. Este evento já comportou, no ano de 2006, aproximadamente, 57 mil pessoas. No ano de 2011, 53 mil pessoas vieram à festa.
Nome do aeródromo da (AFA)
Campo Fontenelle Abreviatura: SBYS (ICAO) ou QPS (IATA).
Veja o vídeo                                                                             





Escola Preparatória de cadetes do ar (EPCAR)

Escola Preparatória de Cadetes do Ar ou EPCAR, é uma instituição de ensino da Força Aérea Brasileira sediada em BarbacenaMinas Gerais. Transformando alunos em cadetes, tem como missão preparar os jovens para ingresso no Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv) da Academia da Força Aérea (AFA), em PirassunungaEstado de São Paulo, por meio do Curso Preparatório de Cadetes do Ar. Simultaneamente, proporciona aos alunos a graduação no Ensino Médio.
O CPCAR compreende três anos equivalentes ao Ensino Médio do Ministério da Educação, abrangendo instruções nos campos científico e militar, ministradas sob o regime de internato. Classificada pelo Exame Nacional do Ensino Médio como a quarta melhor escola pública do Brasil, oferece anualmente 180 vagas para uma média 13.000 candidatos no concurso. Disputado e concorrido, é reconhecido como uma das provas de admissão mais difíceis do país.
Os alunos que concluem com aproveitamento o CPCAR têm direito ao Certificado de Conclusão do Ensino Médio e matrícula assegurada no CFOAv, desde que estejam dentro das condições de saúdepsicológicas e de condicionamento físico requisitadas para o ingresso na AFA.

História da Escola Preparatória de cadetes do ar (EPCAR)

Com as duas Grandes Guerras e a criação da Força Aérea Brasileira percebeu-se um baixo nível acadêmico nos cadetes que ingressavam na então Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos.Era necessário, portanto, uma instituição que formasse convenientemente futuros cadetes e, consequentemente, pilotos de qualidade. Em 21 de Março de 1949, o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra criou, no Ministério da Aeronáutica, pelo Decreto 26.514, o Curso Preparatório de Cadetes-do-Ar. No ano seguinte a instituição seria renomeada para o nome atual, passando a ser "CPCAR" o curso ministrado na EPCAR.

Infraestrutura-EPCAR

O órgão da EPCAR responsável pela manutençãorestauração e obras no quartel é a Subdivisão de Infraestrutura (SDIE).
A EPCAR dispõe de um amplo quartel sediado na área urbana de Barbacena. Em seu interior há uma série de seções e órgãos de Infantaria e Intendência, responsáveis pela segurança e pela administração da Escola.
No âmbito do Corpo de Alunos tem-se um grande refeitório (rancho) capaz de servir a mais de 600 alunos simultaneamente; pelas tradições da EPCAR e pelo princípio da hierarquia, o Terceiro Esquadrão é sempre o primeiro a se servir. São servidas ao todo seis refeições ao aluno ao longo do dia (café da manhã, matutino (colação), almoço, vespertino (lanche), jantar e ceia), que devem ser requisitadas previamente pelo militar. Há ainda ranchos separados para SoldadosSargentos e Oficiais.
Há ainda duas lanchonete comerciais, uma atendendo ao Corpo de Alunos e outra, ao Batalhão de Infantaria (BINFA) e a Polícia da Aeronáutica de Barbacena.
Os Primeiro e Segundo Esquadrões vivem num prédio comum, que congrega dois grandes alojamentos, cada um com centenas de camas. Os alunos do Terceiro Esquadrão, especificamente, ficam alojados em apartamentos de 6 pessoas denominado "H-8", um prédio a parte. Um dos principais logradouros da Escola é o Pátio da Bandeira, onde ocorrem as principais cerimônias militares e, diariamente, a Parada Diária e Passagem de Serviço de Aluno-de-Dia ao Corpo de Alunos.
Há uma desenvolvida estrutura esportiva, com amplo ginásio poliesportivoestádio olímpico, piscina olímpica, stand de tiros, pistas de atletismo, lançamento de granadasalto em distânciaarremesso de dardoquadras desportivas diversas, academiatatame de judô, pista de esgrima, setores de xadrez, entre muitos outros.
Conta também com o Hospital da EPCAR (HEPCAR), atendendo toda a comunidade militar e suas famílias da região (incluindo a Polícia Militar de Minas Gerais), com um centro odontológico e um centro de fisioterapia.
Há ainda diversas áreas de convivência, lazerbosquesjardins e capela. A EPCAR dispõe de um auditório de grandes dimensões, caldeira industrial, diversas reservas de material bélico, além de toda a sua estrutura administrativa, pedagógica (biblioteca, salas de aula informatizadas, salas digitais de pesquisa) e de Comando aqui não citada.

Divisão de Ensino

A Divisão de Ensino (DE) é uma divisão da EPCAR encarregada de promover e coordenar as ações didático-pedagógicas com os alunos e também o exame de seleção.

EA CPCAR-EPCAR 

O Exame de Admissão ao Curso Preparatório de Cadetes do Ar (EA CPCAR) ocorre anualmente e tem cinco fases. Inicialmente exame de escolaridade (provas de Matemática,Língua portuguesaLíngua inglesa e Redação), seguido de rigorosa Inspeção de Saúde (Inspsau) com vistas à carreira aérea, Exame de Aptidão Psicológica (EAP), Teste de Aptidão do Condicionamento Físico (TACF) e, por fim, o Estágio de Adaptação (EAD).
Os candidatos que atenderem média do exame de escolaridade (50% em cada prova) e ficarem dentro do número de convocados, prosseguem no exame, realizando o Inspsau e EAP.
Os remanescentes realizam então o TACF, seguindo se aprovados para o EAD já na EPCAR.
O candidato aprovado dentro das vagas nos quatro primeiros exames pode matricular-se no CPCAR (Curso Preparatório de Cadetes do Ar) e se tornará aluno da EPCAR após o Estágio de Adaptação.
A EPCAR abria anualmente 185 vagas: 150 para o Primeiro Ano e 35 para o Terceiro Ano. Todavia, o EA CPCAR 2007 (que gerou a Turma Zeus) foram abertas as 185 vagas apenas para o Primeiro Ano, seguindo-se assim até o CPCAR 2009 (Turma Atlas). Para o CPCAR 2010 (Turma Hórus) foram disponibilizadas 215 vagas, exclusivamente para o Primeiro Ano. Atualmente, todo ano são disponibilizadas 180 vagas para o Primeiro Ano.

O curso

As disciplinas lecionadas no Curso Preparatório de Cadetes do Ar equivalem ao Ensino Médio com acréscimo de atividades e instruções na área militar. Segue relação das matérias ministradas em ordem de Esquadrão.
No caso das instruções científicas, algumas disciplinas têm bem mais horas letivas que as exigências do Ministério da Educação. Há ainda disciplinas ofertadas exclusivamente pela EPCAR para o Ensino Médio.
Veja os vídeos                                                                                   
1° Vídeo  
2° Vídeo



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Força Aérea Brasileira-(FAB)

Força Aérea Brasileira (FAB) é uma das três Forças Armadas do Brasil e a maior força aérea da América Latina em contingente, número de aviões e poder de fogo.

História

Criação

1º GAvCa. P-47 levava o emblema "Senta a pua!" no nariz juntamente com a insígnia nacional do Brasil.
A criação da Força Aérea Real (Reino Unido) em 1918, da Força Aérea Italiana (Regia Aeronautica) e da Força Aérea da França durante a década de 1920, levou a ideia de unir o poder aéreo brasileiro sob a mesma organização. Juntamente com esses eventos, os estrategistas brasileiros também foram influenciados pelas teorias de Giulio Douhet, Billy Mitchell e Hugh Montague Trenchard.
O primeiro manifesto público para criar um serviço aéreo militar integrado surgiu em 1928, quando um major do exército chamado Lysias Rodrigues escreveu um artigo chamado Uma necessidade premente: o Ministério do Ar. Dois anos mais tarde, a Missão Militar Francesa, trabalhando para o Exército Brasileiro, deu os primeiros passos para organizar um braço aéreo nacional. A ideia recebe maior apoio quando um grupo de aviadores brasileiros vieram da Itália em 1934 e explicaram as vantagens de se ter uma aviação militar unificada. Além disso, a Revolução Espanhola e os primeiros movimentos da Segunda Guerra Mundial no final dos anos 1930 mostraram a importância do poder aéreo para as estratégias militares.
Um dos principais defensores do plano para criar uma força aérea independente foi o então presidente Getúlio Vargas. Ele organizou um grupo de estudos no início de 1940 e toda a estrutura do Ministério da Aeronáutica foi criada no final desse ano. Esta nova agência governamental era a responsável por todos os aspectos da aviação civil e militar, incluindo regulação, infraestrutura e organização.
Formalmente, o Ministério da Aeronáutica foi fundado em 20 de janeiro de 1941 e o seu ramo militar foi chamado "Forças Aéreas Nacionais", alterado para "Força Aérea Brasileira" (FAB) em 22 maio daquele ano. Os ramos aéreos do Exército ("Aviação Militar") e da Marinha ("Aviação Naval") foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB.

Segunda Guerra Mundial

P-47 Thunderbolt empregado pela FAB durante a II Guerra Mundial.
A Força Aérea Brasileira obteve seu batismo de fogo durante a Segunda Guerra Mundial participando da guerra antissubmarino noAtlântico Sul e, na Europa, como integrante da Força Expedicionária Brasileira que lutou ao lado dos Aliados na frente italiana. Foram enviadas para a Itália duas unidades aéreas da FAB, o 1º Grupo de Aviação de Caça, o Senta a Púa!, e a Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO). A Força Aérea Brasileira contribuiu ao esforço de guerra dos Aliados na 2 ª Guerra Mundial, especialmente na frente italiana. A FAB estava principalmente equipada com aviões americanos tais como o Thunderbolt P-47.
submarino alemão U-199 foi afundado 31 de julho de 1943 no Atlântico Sul a leste do Rio de Janeiro, por bombas um avião Mariner americano (VP-74) e dois aviões brasileiros (Catalina e Hudson) da Força Aérea Brasileira. Houve 49 sobreviventes e 12 mortos.
Em 9 de novembro de 2003, foi inaugurado em Pianoro, Itália, mais precisamente no distrito de Livergnano, uma placa em homenagem ao 2º Tenente-Aviador John Richardson Cordeiro e Silva, primeiro piloto da FAB abatido em combate, e a todos os demais integrantes da Força Aérea que estiveram lutando na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. A placa foi agregada ao monumento já existente em homenagem aos que morreram combatendo os nazifascistas na guerra. A localidade de Livergnano foi escolhida por ter sido o local onde a aeronave de caça do tenente Cordeiro, um P-47 Thunderbolt, foi abatida em 6 de novembro de 1944, pela temida Flak, bateria antiaérea alemã, no regresso de uma missão de combate no norte da Itália.

Pós-Segunda Guerra e Guerra Fria

O Embraer AT-26 Xavante, que deixou de ser usado pela FAB em 2010.
Após a Grande Guerra, a FAB começou a voar com o caça a jato britânico Gloster Meteor. Os jatos foram comprados dos britânicos por 15.000 toneladas de algodão bruto, como o Brasil não tinha reservas em moeda estrangeira de sobra. O jato foi operado pela FAB até meados dos anos 1960, quando foi substituído pelo F-80C e TF-33A, que mais tarde foram substituídos pelos jatos MB-326Mirage III eNorthrop F-5.
Durante a Guerra Fria, a República brasileira estava alinhada com os Estados Unidos e a OTAN. Isto significava que os F-5 podiam ser comprados mais baratos dos Estados Unidos, que chamavam este jato o "Freedom Fighter". Muitos outros países, como México, também se beneficiaram desta política.
Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica, Aeronáutica brasileira Co.) tem suas origens como uma empresa diretamente gerida e promovida pela FAB. Trabalhando com empresas italianas, desenvolveu o avião de ataque AMX nova (conhecida localmente como A-1) que constitui a espinha dorsal da força de ataque da FAB. O bem-sucedido Tucano T-27 e o avião de ataque "A-29", fabricados pela Embraer, também são amplamente utilizados pela FAB.

Organização e estrutura

Mirage 2000 durante a Cruzex IV2008 em Natal. Este avião foi desativado em dezembro de 2013.
AT-27 Tucano
C-130 Hercules
T-27 Tucano da Esquadrilha da Fumaça, que hoje utiliza o A-29 Super Tucano.
O Comando militar da força é exercido pelo Comando da Aeronáutica - COMAER, ao qual estão subordinados três Comandos-Gerais, três departamentos e diversos outros órgãos relacionadas com o funcionamento e administração da aviação brasileira, tanto civil como militar, e da pesquisa e desenvolvimento aeroespacial.
  • Os três Comandos Gerais são:
    • Comando-Geral de Operações Aéreas
    • Comando-Geral de Apoio
    • Comando-Geral de Pessoal
  • Os três Departamentos são:

Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR)

É ao Comando de Operações Aéreas (COMGAR) que estão subordinadas as unidades aéreas, bases aéreas e órgãos afins. Ou seja, o COMGAR é o braço armado da Força Aérea Brasileira.
Na estrutura do COMGAR, as unidades aéreas são agrupadas em quatro forças aéreas, a saber:
  • 1ª Força Aérea ou I FAe, com sede na cidade de Natal. Engloba as unidades de preparação avançada de pilotos da FAB.
  • 2ª Força Aérea ou II FAe, com sede na cidade do Rio de Janeiro. Engloba as unidades de asas rotativas (helicópteros) e as unidades de busca e salvamento, patrulha marítima e de apoio a Marinha em geral.
  • 3ª Força Aérea ou III FAe, com sede na cidade de BrasíliaDF. Coordena e gerencia o emprego das unidades aéreas de aplicação estratégica e tática, bem como as de defesa aérea.
  • 5ª Força Aérea ou V FAe, com sede na cidade do Rio de Janeiro. É responsável pelas unidades de transporte, reabastecimento em vôo (REVO), lançamento de paraquedistas e apoio a unidades do Exército.
As unidades aéreas são as organizações militares que reúnem os meios operacionais da força. Cada unidade possui uma função específica, além de aeronaves, pessoal e instalações que assegurem o seu funcionamento.
As bases aéreas, por sua vez, estão organizadas através de uma divisão regional do território brasileiro, onde cada região (num total de sete) fica subordinada a um Comando Aéreo Regional (COMAR). São eles:

Investimentos

Em 18 de dezembro de 2008, o Presidente da República assinou o Decreto nº 6.703, aprovando a Estratégia Nacional de Defesa. O texto busca reafirmar a necessidade de se modernizar as Forças Armadas.
O governo brasileiro lançou um pacote de medidas que, em cinco anos, garantiria investimentos no setor equivalentes a 2,5% do PIB Brasileiro, um aumento de 75%. Para 2008, US$ 5.6 bilhões (de um orçamento US$24.4 bilhões deverão ser investidos em novos equipamentos.O projeto de orçamento de 2009 prevê R$ 50,2 bilhões para a Defesa. Destes, R$ 10,9 bilhões para investimentos no Exército, Marinha e Aeronáutica, essa última com uma previsão de R$ 1,2 bilhões destinados ao reaparelhamento.
O governo brasileiro, através do Centro Técnico Aeroespacial e da Agência Espacial Brasileira está investindo alto em um projeto que beneficiará as três forças armadas brasileiras, os satélites geoestacionários brasileiros,apenas com o projeto, já foram gastos R$ 10 milhões, além de beneficiar diversas áreas civis, o projeto beneficiaria as forças armadas, que passariam a ter mais tecnologia para comunicações seguras e para monitorar o vasto território brasileiro, e este seria um embrião, para futuramente abandonar o sistemaGPS estadunidense e criar um próprio sistema de tecnologia nacional. O Brasil é um dos 15 países que mantêm programas espaciais no mundo e o único na América Latina com um programa nesses moldes.
O ministro da defesa Nelson Jobim, coordena uma licitação internacional de R$ 8 bilhões, para aquisição de aeronaves caça de ultima geração, esta não é uma simples licitação para compra de aeronaves, o governo brasileiro pretende também adquirir a tecnologia necessária para fabricar seus próprios caças, com isto, em caso de conflito, o Brasil não dependerá de importações de aeronaves caça para se defender, terá a tecnologia para fabricá-los no país. As aeronaves que estão na fase final de seleção são a F/A-18E/F Super Hornet da empresa estadunidense Boeing, o Dassault Rafale da empresa francesa Dassault Aviation e o Gripen NG da empresa sueca SAAB.
Já estão em operação na amazônia brasileira, os helicópteros de ataque e missões C-SARMil Mi-35M, designados pela Força Aérea Brasileira como AH-2 Sabre, são helicópteros adquiridos da empresa russa Rossoboronexport, em contrato de US$ 363 milhões firmado em 2008.
Já está concretizado pelo Ministério da Defesa, o negócio com as empresas Eurocopter da França e a brasileira Helibrás, por 1,890 bilhão de euros, para a compra e fabricação no Brasil, com transferência de tecnologia, de 50 helicópteros EC-725 Super Cougar, que estão entre os helicópteros militares de transporte de tropas mais modernos do mundo, também foram adquiridos quinze helicópteros UH-60L Black Hawk já foram encomendados pelo Ministério da Defesa por US$ 525 milhões as empresas estadunidenses Sikorsky Aircraft Corporation e General Eletric Engines.
Cem aviões leves de ataque A - 29 Super Tucano já foram entregues, foram adquiridos da empresa brasileira Embraer, esta aeronave é um sucesso de vendas da empresa, e inclusive foi utilizada no ataque da Força Aérea Colombiana a um acampamento do grupo narcoguerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, onde Raúl Reyes, o número 2 na hierarquia do grupo, veio a óbito.
O governo brasileiro, através da Força Aérea Brasileira, está participando em sociedade com as empresas Mectron do Brasil, a sul-africana Denel Aerospace Systems e a Força Aérea Sul-Africana no desenvolvimento e construção do míssil ar-ar A-Darter, projeto estimado em US$ 130 milhões, este míssil equipará os sessenta e oito caças F-5 da Força Aérea Brasileira, e as futuras aeronaves de 5º geração que serão adquiridas em processo licitatório que está em andamento. Além disto, a empresa Mectron desenvolveu para a FAB, outros mísseis, como o MAA-1B Piranha e o míssil antirradiação MAR-1, que foi concebido para atacar radares de sistemas de defesa antiaérea, terrestres e marítimos.
Também está em desenvolvimento pela Embraer, com apoio do governo brasileiro, uma nova aeronave para transporte de tropas, cargas e lançamento de paraquedistas, a ser utilizada pela FAB, o Embraer KC-390,o congresso brasileiro aprovou R$ 800 milhões para a Embraer concluir o projeto, já é considerada pela imprensa especializada como a aeronave mais moderna da categoria, tal aeronave já despertou interesse internacional, e vários países já demonstraram interesse em adquiri-la e até participar no seu desenvolvimento, como a França e a Colômbia.
A Força Aérea adotou o uso dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos pela sigla VANT, que são controlados remotamente por militares. E está em fase de testes o VANTHermes-450 da empresa israelense Elbit, na Base Aérea de Santa Maria.
Outras compras e programas já realizados:
  • Programa F-5BR - modernização dos caças F-5 E/F, concluído.
  • Programa CL-X - compra de 12 aeronaves Casa C-295, todos entregues, com possibilidade de adquirir mais 8 unidades.
  • Programa P-X - compra e modernização, ainda em processo, de aeronaves P-3 para patrulha marítima.
  • Compra de 12 caças Mirage 2000, já entregues.
  • Compra de um novo avião presidencial, o Airbus, já entregue.
  • Compra de 2 aviões de transporte VIP, já entregues. A aeronave escolhida foi Embraer 190.
  • Programa AMX-M - O programa iniciado em 2004 e 'liderado' pela Embraer mostrou atividade ao contratar, em novembro de 2008, a Elbit para o desenvolvimento dos aviônicos para modernizar as aeronaves AMX, Deve ser finalizado até 2014.

Unidades

Unidades Operacionais

ComandoUnidadeNomeAeronavesBase Aérea
I FAe1º/5º GAvEsquadrão RumbaC-95ABase Aérea de Fortaleza
2º/5º GAvEsquadrão JokerA-29BBase Aérea de Natal
1º/11º GAvEsquadrão GaviãoH-50Base Aérea de Natal
GITEGrupo de Instrução Tática EspecializadaBase Aérea de Natal
II FAe1º/7º GAvEsquadrão OrunganP-3AMBase Aérea de Salvador
2º/7º GAvEsquadrão PhoenixP-95BBase Aérea de Florianópolis
3º/7º GAvEsquadrão NetunoP-95A, P-95BBase Aérea de Belém
1º/8º GAvEsquadrão FalcãoH-1H, H-36Base Aérea de Belém
2º/8º GAvEsquadrão PotiAH-2Base Aérea de Porto Velho
3º/8º GAvEsquadrão PumaH-34Base Aérea dos Afonsos
5º/8º GAvEsquadrão PanteraH-60Base Aérea de Santa Maria
7º/8º GAvEsquadrão HarpiaH-60Base Aérea de Manaus
2º/10º GAvEsquadrão PelicanoH-1H, SC-105Base Aérea de Campo Grande
EASEsquadrão Aeroterrestre de SalvamentoBase Aérea de Campo Grande
III FAe1º/1º GAvCaEsquadrão JambockF-5EM, F-5FMBase Aérea de Santa Cruz
2º/1º GAvCaEsquadrão Pif-PafF-5EMBase Aérea de Santa Cruz
1º GDAEsquadrão JaguarF-5EMBase Aérea de Anápolis
1º/3º GAvEsquadrão EscorpiãoA-29A, A-29BBase Aérea de Boa Vista
2º/3º GAvEsquadrão GrifoA-29A, A-29BBase Aérea de Porto Velho
3º/3º GAvEsquadrão FlechaA-29A, A-29BBase Aérea de Campo Grande
1º/4º GAvEsquadrão PacauF-5EMBase Aérea de Manaus
1º/6º GAvEsquadrão CarcaráR-35A, R-35AMBase Aérea de Recife
2º/6º GAvEsquadrão GuardiãoR-99, E-99Base Aérea de Anápolis
1º/10º GAvEsquadrão PokerRA-1ABase Aérea de Santa Maria
3º/10º GAvEsquadrão CentauroA-1A, A-1BBase Aérea de Santa Maria
1º/14º GAvEsquadrão PampaF-5EM, F-5FMBase Aérea de Canoas
1º/12º GAvEsquadrão HorusRQ-450Base Aérea de Santa Maria
1º/16º GAvEsquadrão AdelphiA-1A, A-1BBase Aérea de Santa Cruz
V FAe1º/1º GTTEsquadrão CoralC-130MBase Aérea dos Afonsos
2º/1º GTTEsquadrão CascávelC-130M/SC-130MBase Aérea dos Afonsos
1º/1º GTEsquadrão GordoC-130M/KC-130MBase Aérea do Galeão
1º/2º GTEsquadrão CondorC-99ABase Aérea do Galeão
2º/2º GTEsquadrão CorsárioKC-137Base Aérea do Galeão
1º/9º GAvEsquadrão AraraC-105ABase Aérea de Manaus
1º/15º GAvEsquadrão OnçaC-105ABase Aérea de Campo Grande
I COMAR1º ETAEsquadrão TracajáC-95B, C-98, C-97Base Aérea de Belém
BINFAE-BEBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de BelémBase Aérea de Belém
II COMAR2º ETAEsquadrão PastorC-95A, C-97, C-98Base Aérea de Recife
BINFAE-RFBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de RecifeBase Aérea de Recife
III COMAR3º ETAEsquadrão PioneiroC-95M, C-95B, C-97Base Aérea do Galeão
BINFAE-AFBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial dos AfonsosBase Aérea dos Afonsos
BINFAE-GLBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do GaleãoBase Aérea do Galeão
BINFAE-RJBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de JaneiroIII COMAR
IV COMAR4º ETAEsquadrão CarajáC-95A, C-97Base Aérea de São Paulo
V COMAR5º ETAEsquadrão PégasoC-95M, C-95A, C-97, C-98Base Aérea de Canoas
BINFAE-COBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de CanoasBase Aérea de Canoas
VI COMAR6º ETAEsquadrão GuaráC-95C, VC-97, C-98, VU-35, VU-55Base Aérea de Brasília
BINFAE-BRBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de BrasíliaBase Aérea de Brasília
VII COMAR7º ETAEsquadrão CobraC-97, C-98A/BBase Aérea de Manaus
BINFAE-MNBatalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de ManausBase Aérea de Manaus
DECEAGEIVGrupo Especial de Inspeção em VooEC-95B/C, EU-93AIII COMAR
1º/1º GCC1º/1º Grupo de Comunicação e ControleBase Aérea de Santa Cruz
2º/1º GCC2º/1º Grupo de Comunicação e ControleBase Aérea de Canoas
3º/1º GCC3º/1º Grupo de Comunicação e ControleBase Aérea de Natal
4º/1º GCC4º/1º Grupo de Comunicação e ControleBase Aérea de Santa Maria
5º/1º GCC5º/1º Grupo de Comunicação e ControleBase Aérea de Fortaleza
DCTAGEEVGrupo Especial de Ensaios em VôoA-1, XU-93, T-27, H-55São José dos Campos
CLACentro de Lançamento de AlcântaraC-98, H-50Centro de Lançamento de Alcântara
DEPENS1º EIAEsquadrão de Instrução Aérea, Esquadrão CometaT-27Academia da Força Aérea
2º EIAEsquadrão de Instrução Aérea, Esquadrão ApoloT-25Academia da Força Aérea
Clube de Vôo à VelaU-19, TZ-23, Z-15, Z-16, Z-20Academia da Força Aérea
GABAerGTEGrupo de Transporte EspecialVC-1, VC-2, VC-99(A,B e C), H-34, H-35Base Aérea de Brasília
EDAEsquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça)A-29Academia da Força Aérea
CELOG/CECANCANCorreio Aéreo NacionalBase Aérea do Galeão

Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento

A Infantaria da Aeronáutica, baseada na sua maioria pelos batalhões de infantaria da Aeronáutica, segundo seu regulamento, "tem como missão executar ações convencionais defensivas, ofensivas, e de proteção, a fim de contribuir para o cumprimento da missão constitucional da FAB, preservando equipamentos, instalações e pessoal de interesse da Força Aérea Brasileira".

Controle do Espaço Aéreo

O espaço aéreo é controlado pelo Departamento de Controle do Espaço aéreo (DECEA), através do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), que abrange toda a Circulação Aérea Nacional (CAN). O DECEA exerce sua função por intermédio da atuação de quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), um Serviço Regional de Proteção ao Voo (SPRV), cinco Centros de Controle de Área (ACC), quarenta e sete Centros de Controle de Aproximação (APP), cinquenta e nove Torres de Controle de Aeródromo (TWR), e ainda setenta e nove Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA).

Destacamentos

Efetivo

em 11 de outubro de 2011, a Força Aérea Brasileira contava com o efetivo de 77.454 pessoas, sendo 70.907 militares e 6.547 civis.
No ano de 1982 foi permitido a mulheres ingressarem na Aeronáutica.

Exercícios

A Força Aérea Brasileira realiza operações aéreas com o objetivo principal de treinar suas tropas e testar seus equipamentos para mantê-los sempre capacitados a oferecer uma pronta-resposta em caso de possíveis acionamentos e necessidades. Os exercícios são de variadas naturezas, visando determinadas metas, e envolvem diversas Unidades. Dependendo da manobra, até mesmo Forças Aéreas de outros países: são as operações conjuntas, que trazem benefícios comuns às nações participantes, além de ajudas humanitárias no Brasil ou no Exterior:
  • Cruzex I 2002Argentina,Brasil,França,Chile
  • Cruzex II 2004Argentina,Brasil,França,Venezuela
  • Cruzex III 2006Argentina,Brasil,Chile,França,Uruguai,Venezuela
  • Cruzex IV 2008Brasil,Chile,França,Uruguai,Venezuela
  • Cruzex V 2010Brasil,Chile,França,Uruguai,Estados Unidos

Equipamento

Aeronaves 

AeronaveOrigemTipoDesignação na FABQuantidadeObservaçõesFoto
Aviões de caça
Northrop F-5E/F Tiger II Estados UnidosCaçaF-5EM/FM57Função principal: Defesa aérea/Interceptação.
Modernizados para o padrão F-5M. Serão retirados de serviço até 2025 (e substituídos pelo Saab Gripen NG)
Aeronaves Ágata 7 (8780125771).jpg
Aviões de ataque
AMX Brasil
 Itália
Ataque ao soloA-1
A-1B
42
11
Serão modernizados 43 unidades para o padrão A-1M realizado pela Embraer e pela Elbit. Previsão de retirada em 2030, quando serão substituídos por um novo lote de Saab Gripen NG.
FAB AMX International A-1A - Lofting.jpg
Aviões de treinamento e ataque leve
Embraer EMB 312 Tucano BrasilCaça leve/TreinamentoAT/T-27109
Smoke squadron lands in tucano arp.jpg
Embraer EMB 314 Super Tucano BrasilCaça leve/Treinamento AvançadoA-29/29B99
Neiva T-25 BrasilTreinamento BásicoT-2557
Aviões de transporte
Airbus A319 União EuropeiaAvião PresidencialVC-1A1
FAB 001 (exterior 2).jpg
Embraer 190 BrasilAvião Presidencial (vôos domésticos)VC-22
BrazilAirForce1.JPG
Boeing KC-137 Stratoliner Estados UnidosReabastecimento em vôo / TransporteKC-137 (707-320C)4Desativados em 2013, serão substituídos pelo Boeing KC-767, convertidos em aviões de transporte/tanque pela IAI israelense.
Australian air force 707-368C (code A20-261) Perth International Airport Australia.jpg
British Aerospace BAe 125-400 Reino UnidoEnsaios em vôoXU-931
Dominie.xs739.arp.jpg
EADS/CASA C-295Flag of Spain.svgEspanha
Indonésia
TransporteC-105A15Mais 8 serão entregues.
Casa c-295 c-105 riat2009 arp.jpg
Embraer EMB-110 Bandeirante BrasilTransporte/utilitário
SAR
Patrulha marítima
TOTAL C-95/P-95/R-95
C-95/A/B/EC-95/SC-95B
C-95C (EMB 110P1K)
RC-95 (EMB 110B)
P-95A/B (EMB-111)
88
59
5
5
19
41 deles serão modernizados (C-95A, C95B, C95C, SC95B, R95). O restante será retirado.
Exército salto 170606 REFON 1.JPG
Embraer EMB 120 Brasília BrasilTransporteTOTAL C-97
C-97 (EMB 120)
VC-97 (EMB 120ER)
VC-97 (EMB 120RT)
17
9
3
5
Network Aviation Embraer EMB-120 PER Smith.jpg
Embraer EMB-121 Xingu BrasilTransporteVU-98
EMB-121 marine.JPG
Embraer ERJ-135 BrasilTransporteVC-99C4
Embraer ERJ-135 1 Ploemeur 02-04-05.JPG
Embraer ERJ-145 BrasilTransporteC-99 (EMB-145)7
Embraer.arp.750pix.jpg
Learjet 35 Estados UnidosTransporte
Foto aérea
VC-35
R-35A
9
3
Swissaf.learjet35a.t-781.arp.jpg
Learjet 55 Estados UnidosTransporteVU-55C1
N355UA (6284757116).jpg
C-130 Hércules Estados UnidosTransporte/Reabastecimento em vôoC-130E/H
KC-130H
21
2
C130 Hercules, Brazilian Air Force I.jpg
Helicópteros
UH-1 Iroquois Estados UnidosUtilitárioH-1H33Serão retirados em 2012. Substituídos pelos H-36 e H-60
Huey1.jpg
Bell 206 JetRanger Estados UnidosUtilitárioH-4B (206B)3
UH-60 Black Hawk Estados UnidosCombate SAR / Busca e SalvamentoH-60L16Mais 15 H-60 foram requisitados.
H-60L (7952398164).jpg
Eurocopter AS-332 Super Puma Brasil
 França
 Alemanha
Flag of Spain.svgEspanha
TransporteH-34 (AS-332M)
VH-34
6
2
H-34 Super Puma da FAB.jpg
Eurocopter EC 135 Brasil
 França
 Alemanha
Flag of Spain.svgEspanha
TransporteVH-35 (EC-135T2i)2
EC135Bundespolizei.jpg
Helibras HB-350B Brasil
 França
 Alemanha
Flag of Spain.svgEspanha
UtilitárioH-5025
Navy squirrel helicopter acrobatics display.jpg
Helibras HB-355 Brasil
 França
 Alemanha
Flag of Spain.svgEspanha
Utilitário/Ensaios em vôoH-553
29.10.08 vôo SJC 036.jpg
Eurocopter EC 725 (H 36) União Europeia
 Brasil
Combate SAR/transporteH-361A primeira unidade da FAB ja foi entregue junto com uma da Marinha e uma do EB.
Caracal2552.jpg
Mil Mi-35 RússiaAtaqueAH-2 Sabre12
Mi-24.jpg
Aviões utilitários
Embraer EMB 810 Seneca II/III BrasilUtilitárioU-7/7A (EMB 810C)9
Piper.seneca.pa34.g-elis.bristol.arp.jpg
Embraer Ipanema BrasilUtilitárioU-194
Piper PA-32 Cherokee Estados UnidosUtilitário1
Piper.pa32.cherokee.six.g-bxwp.arp.jpg
Cessna 208 Caravan I/II Estados UnidosUtilitárioC-98 (208A)
C-98B (208B)
8
10
Cessna.208b.n208nj.arp.jpg
Aviões de Vigilância aérea/Sensoreamento Remoto/Patrulha
Lockheed P-3 Orion Estados UnidosPatrulha marítimaP-3M/BR9
Orion.usnavy.750pix.jpg
Embraer E-99/R-99 BrasilAlerta Aéreo Antecipado/Sensoreamento RemotoE/R 995 E-99s
3 R-99s
R-99a-fab6704.jpg
Elbit Hermes 450 IsraelVigilância aérea/ReconhecimentoRQ-45042 unidades de testes serão devolvidas em 2014
Hermes 450.jpg
Elbit Hermes 900 IsraelVigilância aérea/Reconhecimento1
Elbit Hermes 900s.JPG
Futuras Aquisições
AeronaveOrigemTipoDesignação na FABQuantidadeObservaçõesFoto
Eurocopter EC 725 (H-36)União Europeia
 Brasil
Combate SAR/transporteH-3618 (8 C-SAR+8 Transporte+2 VIP)Serão fabricadas até 18 unidades para a FAB na fábrica da Helibrás em ItajubáMinas Gerais. Primeiras unidades serão entregues em2010.[40]
Caracal2552.jpg
Embraer KC-390 BrasilTransporte/Reabastecimento em vôoKC-3902 + 282 protótipo do KC-390 estão em desenvolvimento. Encomenda de 28 unidades em 22 de julho de 2010.[41]
Apresentação KC-390 (15414135738).jpg
P-3 Orion Estados Unidos
Flag of Spain.svgEspanha
Patrulha MarítimaP-3AM98+1(operacionais)+3 (suprimento). Unidades a serem entregues com atualizações em diversos componentes[42]
Orion.usnavy.750pix.jpg
Gripen NG(Projeto FX-2) SuéciaMultifunção (Defesa aérea/Interceptação/Ataque ao solo/Reconhecimento)FX-236Será o novo principal caça multifunção da Força Aérea.[43]
A FAB planeja adquirir um total 108 caças[44] , que substituirão todos os Mirage 2000 (já desativados), F-5M (desativados até 2025) eAMX (modernizados, desativados até 2030).
Gripen 39-7 Bthebest.jpg

Armamento

Mísseis, Bombas e Foguetes

TipoArmamentoEmpregoOrigemAeronave
Míssil anticarro9M120 Ataka-VAlto explosivos anti-tanque RússiaAH-2 (Mi-35M)
Míssil antinavioMAN-1Será um míssil anti-navio com um Alcance 60–80 km BrasilA-1M
Míssil antinavioAGM-84 HarpoonHarpoon Block é um míssil lançado-ar Estados UnidosP-3M
Míssil ar-arA-Darter5° Geração de mísseis Ar-Ar Brasil/África do SulGripen NG, A-1M
Míssil ar-arMectron MAA-1 PiranhaMísseis ar-ar de curto alcance. BrasilF-5M, A-29, A-1M
Míssil ar-arMAA-1B"Piranha B"Esta nova versão do Piranha, se encaixa como um míssil de quarta geração com "Off boresigh", cerca de 90 ° e uma gama maior de 50% BrasilF-5M, A-29, A-1M
Míssil Anti-RadiaçãoMAR-1Mísseis anti-radiação Brasileiro (ARM) BrasilA-1M, Gripen NG
Míssil ar-arDerbyBeyond-visual-range (BVR) Míssil Ar-Ar IsraelF-5M, Gripen NG
Míssil ar-arPython -3 e -4Short-range Míssil Ar-Ar IsraelF-5M
Míssil ar-arR550 MagicShort-range FrançaMirage 2000
Míssil ar-arSuper 530Beyond-visual-range (BVR) Míssil Ar-Ar FrançaMirage 2000
Bomba de fragmentaçãoBLG-252Bomba BrasilA-1M, A-29, F-5M, AT-27
Bomba incendiáriaBINC-300Bomba BrasilA-1M, A-29, F-5M, AT-27
Bomba GuiadaElbit LizardBomba guiada a laser. IsraelA-1M, F-5M
Bomba GuiadaSMKB-82/83Bomba guiada por GPS (conhecido como AKAUAN) BrasilA-1M, F-5M, A-29
Bomba GuiadaMark 83Bomba guiada por GPS (conhecido como AKAUAN) Estados UnidosA-1M, F-5M, A-29
Bomba GuiadaMark 82 bombaBomba guiada por GPS (conhecido como AKAUAN) Estados UnidosA-1M, F-5M, A-29
FogueteAvibras Skyfire 70Foguete ar-superfície BrasilA-29, A-1M
FogueteSBAT-70/127Foguete Ar-superfície BrasilAT-27, A-29, P-95
FogueteS-8 rocketFoguete Ar-superfície RússiaAH-2 (Mi-35M)

Outras Armas

Metralhadoras e Canhões automáticos

TipoArmamentoObservaçãoOrigemUso
MetralhadoraM134 MinigunMetralhadora multi-tambor pesada de 7,62 mm Estados UnidosH-60
MetralhadoraFN MAG7.62 de uso geral BélgicaH-34, H-36, H-50
MetralhadoraBrowning .5012,7 de uso geral Estados UnidosA-29, AT-27
Canhão automáticoPontiac M3920mm Estados UnidosF-5M
Canhão automáticoDEFA 55330mm FrançaF2000, A1
Canhão automáticoGSh-23LMontagem móvel NPPU-23-23mm RússiaAH-2 (Mi-35M)

Armas da Infantaria de Aeronáutica

DesignaçãoOrigemTipoDenominaçãoNota
HK33 5,56 mm AlemanhaFuzilHK-33Fuzil Regular, Será substituído pelo IA-2
SG 550 5,56 mm SuíçaFuzilSG-550Operado pelo PARA-SAR
Taurus MT 12 9 mm BrasilSubmetralhadoraM-972Cópia da Beretta M12
Taurus PT-92 9 mm BrasilPistolaM-975Cópia da Beretta 92
IMBEL M-973 9mm BrasilPistolaM-973Cópia da Colt 1911 no calibre 9mm
Browning .50 12,7mm Estados UnidosMetralhadora
FN MAG 7,62mm BélgicaMetralhadora
Gaugio 12 CBC/Boito BrasilEscopeta
AR-15 5,56 mm Estados UnidosRifleAR-15
9K38 Igla RússiaSAMSA-18

Radar

PlataformaOrigemTipoEm ServiçoNota
M-60 BrasilRadar4radar de defesa antiaérea de baixa altura caracterizado por identificar alvos até o alcance de 75 km
Exército Brasileiro também opera aeronaves de asa rotativa, Enquanto a Marinha do Brasil opera ambas as aeronaves fixa e de asa rotativa.

Ensino e Pesquisa na FAB

A Força Aérea Brasileira mantem as seguintes instituições de ensino:

Insígnias

  • Patentes (Rank);
  • Distintivos de Organização Militar (DOM);
  • Distintivos de ocupação;
  • Distintivos de Condição Especial (DCE)

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